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O amor de Deus no deserto: encontrando-o nos momentos mais solitários

#Missionário Católico/ Junte-se a nós hoje em nosso programa na Comunidade de Goa

Michael Chikamso

2/18/20254 min read

Há momentos na vida em que o silêncio ao nosso redor parece insuportável. Clamamos a Deus, mas os céus parecem fechados. Caminhamos por dias que parecem intermináveis, sem ninguém para compreender a profundidade da nossa dor. É nestes momentos – as estações do deserto – que muitas vezes questionamos: “Será que Deus me abandonou?”

Mas e se o deserto não for um sinal de abandono, mas um convite? E se for neste mesmo lugar de solidão que Deus nos aproxima mais do que nunca?

Deixe-me contar a história de um homem chamado Jonas, que encontrou o amor de Deus no deserto de sua alma.

A história de Jonas

Jonas sempre foi um homem de fé, mas depois de perder o emprego e passar por um doloroso rompimento, se viu completamente sozinho. A vida outrora ocupada que ele conhecia havia desmoronado. Seus amigos ficaram distantes e suas orações pareciam vazias.

Uma noite, ele decidiu fazer uma longa caminhada fora da cidade. Ele vagou por um campo aberto e seco – algum lugar onde ninguém iria procurá-lo. O ar estava denso com o calor do dia e o único som era o sussurro do vento.

Oração do Deus dos Exércitos

Ele sentou-se numa pedra, olhando para o vasto céu, e gritou: “Deus, onde estás? Você se esqueceu de mim? Mas não houve resposta. Apenas silêncio.

Jonas pensou em como os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos. Ele pensou em Jesus, jejuando sozinho no deserto. E então um pensamento veio ao seu coração: Talvez eu não esteja abandonado. Talvez eu esteja sendo preparado.

Ele fechou os olhos e sussurrou: “Senhor, se você está aqui, mostre-me”.

E então, algo inesperado aconteceu. Uma brisa suave passou sobre ele – não uma brisa qualquer, mas uma que trouxe uma profunda sensação de paz, como se o próprio Deus o estivesse envolvendo em Sua presença.

Reflexão: O Propósito do Deserto

Muitos de nós passamos por épocas em que nos sentimos invisíveis, ouvidos e isolados. Mas nas Escrituras, vemos que Deus frequentemente encontra Seu povo nestes mesmos lugares:

Moisés encontrou Deus na sarça ardente enquanto cuidava de ovelhas no deserto (Êxodo 3:1-4).

Elias ouviu o suave sussurro de Deus enquanto se escondia em uma caverna (1 Reis 19:11-12).

Jesus jejuou no deserto antes de assumir Sua missão divina (Lucas 4:1-2).

O deserto não é um lugar de abandono; é um lugar de encontro. É onde as distrações são eliminadas e ficamos apenas com Deus. E quando O buscamos verdadeiramente nesses momentos, descobrimos que Seu amor nunca nos abandonou.

O que devemos fazer em nossa temporada selvagem?

Reconheça que Deus ainda está com você. Seu silêncio não significa Sua ausência.

Busque-O em oração. Às vezes, precisamos ficar quietos e ouvir, em vez de apenas falar.

Confie que Ele está preparando você. A natureza selvagem costuma ser a etapa final antes de um avanço.

Você não está sozinho. Você está sendo moldado. O amor de Deus está mais perto do que você pensa.

Naquele momento, Jonas entendeu uma coisa: Deus sempre esteve presente. Ele não tinha ido embora. A natureza selvagem nunca foi uma questão de punição – foi uma questão de transformação.

Oração de encerramento: Ore comigo

Pai Celestial, venho diante de Ti com um coração que anseia pela Tua presença. Nos meus momentos de solidão, lembre-me que você está perto. Quando me sentir perdido, guie-me. Quando me sentir abandonado, abrace-me. Declaro hoje que meu deserto não é meu fim, mas minha preparação para o que você tem pela frente. Quebro todas as cadeias de medo, dúvida e desespero em nome de Jesus. Que o Teu amor me envolva e me fortaleça. Em nome de Jesus, amém.

Deus dos Exércitos, Deus dos deuses, Cristo Jesus, seja louvado para sempre, O senhor é o maior ser espiritual de todos os tempos. Amém.

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.